Sinopse:
Cada uma das 10 Cidades da nação de Lisarb escolherá, por meio de voto dos habitantes, um casal de jovens entre 15 e 18 anos para o Festival das Cidades-Mortas.
Os 20 Eleitos serão encaminhados para a Cidade-Morta selecionada, onde serão confinados e terão que escapar dos soldados-robôs que irão se dispersar pelo local, com claras intenções de morte lenta.
Todos aqueles que conseguirem sobreviver até o final das duas semanas de confinamento, terão a honra de fazer dois pedidos, possíveis e aprovados pelo Presidente, é claro.
As seleções começarão no dia primeiro do último mês do ano e o Festival terá início no dia terceiro após os Eleitos serem anunciados.
O confinamento será acompanhado por toda Lisarb por meio da TV aberta durante todos os dias do Festival, ao fim das noites.
Aos Eleitos, com toda a verdade, desejamos sorte e, acima de tudo, coragem.
David Neil e Boris Alvimar (Diretor da Emissora RGS-14 e Presidente da República)
Título: Cidades-Mortas
Autor: Dêner B. Lopes
Editora: Chiado Editora
Ano de Lançamento: 2014
Páginas: 204
Editora: Chiado Editora
Ano de Lançamento: 2014
Páginas: 204
Como é bom ver que a literatura brasileira está nos trazendo escritores tão bons né? O Dêner B. Lopes é um ótimo exemplo. Fiquei maravilhada com o mundo que ele criou em Cidades-Mortas, é perfeito para o momento em que estamos vivendo no Brasil! Sabia que não ia me arrepender dessa leitura!
Cidades-Mortas nos traz a história de Arthur Noah, um adolescente de 16 anos, órfão, pertencente a uma família de vencedores (ou quase) do Festival das Cidades-Mortas. Mas, o que é isso? Bem, o Festival acontece uma vez por ano e é exibido para toda nação de Lisarb (o Brasil no ano de 2050) pela TV aberta durante duas semanas. Um casal de jovens entre 15 e 18 anos é escolhido pelos habitantes votantes de sua Cidade para lutarem pela própria sobrevivência durante o reality-show no local anunciado pelo Presidente. Cinco milhares de soldados-robôs do Governo são dispersados pela Cidade-Morta, incumbidos unicamente a procurar esses Eleitos e causar-lhes morte lenta e torturante.
Após ter cometido um grande erro, Arthur acaba sendo preso e levado à delegacia, onde, junto com seu colega de cela William (um cara bem chato por sinal), foge da prisão. Entretanto, o que ele não esperava é que o meio de transporte escolhido para a fuga estava indo direto para a Cidade-Morta do Rio de Janeiro. O Governo decide manter os dois jovens no evento, o que causa uma tremenda reviravolta.
Não poderia deixar de lado o fato de que a história é inspirada em Jogos Vorazes da Suzanne Collins (jura?). Há semelhanças? Sim, mas a narrativa segue um rumo totalmente inusitado. Outra coisa muito legal é o modo como o Dêner aborda o preconceito racial e o uso de drogas, eu fiquei tipo: "Uau, que gênio!". E que final hein! Nem acreditei, ou melhor, acho que todos que já leram ficaram abismados com o fim! Mesmo assim, bato palmas de pé para o Dêner!
A leitura é muito rápida (li em um dia) e fácil, com momentos tensos e muita ação. É um livro muito criativo desde o título até a última linha. Queria poder falar mais, porém vou acabar soltando algum spoiler aqui e ninguém quer isso! É uma distopia diferente e me fez pensar como seria se tudo fosse como na história, certamente, uma vida difícil para muitos, mas audaciosa (hmm, Divergente né hahaha) para os Eleitos.
O livro é o primeiro de uma série, mas cada volume tem sua história fechada, sem.continuação. O autor já confirmou o próximo título: "Cidades-Mortas: Aissur" em seu Facebook, e possivelmente, teremos ele no final do ano.
Onde comprar?
xo
Parabéns pela resenha!
ResponderExcluirJá li o livro e gostei muito, nem parece que é autor nacional. Ele soube levar muito bem a história!
Beijos, Tabatha
http://aproveiteolivro.blogspot.com.br
Obrigada Tabatha!
ExcluirRealmente, a literatura nacional está melhorando cada vez mais!
Abraços *--*
adorei a resenha, fiquei c/ muita vontade de ler "cidades mortas"
ResponderExcluirQue bom que você gostou! Leia, você não vai se arrepender!
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